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quinta-feira, 10 de julho de 2014

PELO MENOS, ISSO... FEZ BEM AO MEU CORAÇÃO!


Um mundo só. Barraca em Copacabana inovou com bandeiras de vários países no formato da brasileira!  

Jornal inglês elogia o espírito do brasileiro e se diz surpreso pela segurança nas ruas ‘Por que o Brasil já ganhou’ é o título da coluna publicada no Financial Times Read- 07/07/2014 -

 RIO - A Copa do Mundo de 2104 é a melhor dos últimos tempos - e os brasileiros têm parcela significativa de crédito por isso. A atual edição do evento teria, inclusive, se notabilizado como "uma Copa do Mundo onde não há medo". Não faltou entusiasmo na avaliação feita pelo jornal inglês Financial Times, em coluna publicada neste domingo. 


 No texto, assinado por Simon Kuper, com o título de "Por que o Brasil já ganhou", há fartos elogios ao Brasil e ao seu povo. Kuper chega ao ponto de parafrasear declaração do treinador da seleção nigeriana, Stephen Keshi, após a eliminação da equipe, dizendo que "até agora, foi tudo maravilhoso". Por isso, escreve ele, a tarefa agora é aprender com a experiência e "engarrafar o sentimento brasileiro para reutilizá-lo na Rússia em 2018 e no Qatar em 2022". 

 Kuper aponta o sol quente e as praias como fatores determinantes para o êxito da competição no Brasil. "Quando você passa sua primeira tarde de folga em 20 dias caminhando por Copacabana, percebe que uma praia de primeira linha deveria ser elemento compulsório em todas as futuras Copas do Mundo, da mesma forma que estádios de primeira linha", escreveu o jornalista. 

 Logo em seguida, mais comentários elogiosos, dessa vez aos brasileiros, chamando-os de "elemento de que qualquer futura Copa não deveria prescindir". O Brasil, na visão do jornalista, é "um país onde quase todo mundo é agradável", cujo povo estaria ministrando a ele "um curso de um mês sobre como administrar a raiva".

 "Convivendo com os brasileiros você aprende a aceitar graciosamente as dificuldades. O táxi que você pediu para levá-lo correndo ao aeroporto não veio? Agora você está preso em um congestionamento? Acomode-se e relaxe", relatou Kuper. Ao sair de casa para fazer a cobertura da Copa, Kuper recebeu apenas uma recomendação da esposa: "Não seja morto." Uma vez no país, qualquer prevenção se dissipou nas ondas. 

 "Outro prazer: esta é uma Copa do Mundo onde não há medo. Os primeiros torneios a que assisti aconteceram sob um medo obsessivo de torcedores arruaceiros. (...) As Copas do Mundo posteriores ao 11 de Setembro viveram à sombra de um medo excessivo de terroristas. A Copa do Mundo de 2010 foi maculada pelo medo excessivo quanto ao crime na África do Sul", diz ele no texto, acrescentando: "O índice de homicídios é alto no Brasil, ainda que a coisa mais arriscada que você pode fazer no país provavelmente seja dirigir. 

 Mas as coisas parecem mais seguras nas áreas turísticas, que vivem repletas de policiais. De noite, São Paulo e o Rio estão repletas de pessoas, enquanto Joanesburgo praticamente fecha. Não sei se isso acontece porque o Rio e São Paulo são mais seguras, mas de qualquer jeito é agradável".

 Um passeio pelas praias de Copacabana e Ipanema, ontem, parecia confirmar a visão positiva de Stephen Kupfer sobre o Brasil e os brasileiros. Nas areias de Copa, o grande chamariz de uma barraca era o conjunto de bandeiras mutantes: com as cores das de outros países (Alemanha, Bélgica, Rússia) e o formato da brasileira. Os estrangeiros que passavam por elas aprovavam. 

 - Estou 50% torcendo para o Brasil, que amo muito, e 50% pela Alemanha, que é meu país. Mas na final, só não queremos a Argentina - disse o alemão Stefan Lange, de 34 anos. 

 Já na orla de Ipanema o slackline era a atração: um casal de turistas de Uganda se esbaldava na corda esticada. 

 Enquanto isso, estudiosos do comportamento humano consultados pelo GLOBO analisam que se passou na cabeça do brasileiro desde as manifestações de rua do ano passado, e do movimento "Não vai ter Copa". 

 - A Copa é um ritual coletivo de expressão da nacionalidade. Falar de Copa é lidar com aspectos muito profundos da identidade nacional. É o nosso 4 de julho (dia da independência dos EUA) - explica Édison Gastaldo, antropólogo e estudioso do comportamento de torcedores, que aponta leituras equivocadas das manifestações. - Você não consegue agendar a indignação. E a população não é facilmente comandada. Com a mobilização em redes sociais, e pagando, você consegue 5 mil a 10 mil pessoas. Um milhão vai porque tem vontade. 

 O sociólogo e cientista político da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Marco Aurélio Nogueira também acredita que o movimento "Não vai Ter Copa" foi mal interpretado: 

 - A manifestação era um protesto a investimentos prometidos que não foram cumpridos, a superfaturamentos. Muitas pessoas se deram conta que a Copa se tornou uma disputa entre governo e oposição. E o debate esfriou. O espetáculo futebolístico se impôs e o país foi tomado pelo entusiamo. Houve inovações táticas, uso de tecnologia, ótimos jogadores além dos badalados, partidas emocionantes, erros fatais de árbitros, suspeitas de favorecimento, manobras geniais de técnicos, choros e reclamações. 

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